Um pé de manga vira uma sala de aula ao ar livre, um telhado funciona
como prateleira para livros e um burrinho se torna uma biblioteca móvel.
Isso tudo é realidade graças ao projeto Chácara do Saber, realizado
pela missionária Jaciara Vieira na zona rural de Serra Redonda, cidade do Agreste paraibano.
Apaixonada pela arte e pela cultura, Jaciara transformou a casa onde
mora em uma biblioteca aberta à comunidade. Do lado de fora da casa,
crianças e adolescentes escutam atentamente às histórias narradas por
ela. Dentro do local, falta espaço para tantos livros, a maioria doados.
Há exemplares até no banheiro.
“Eu tinha o espaço, mas eu não tinha os elementos que eu precisava para construir a biblioteca infantil. Eu me perguntava como eu posso fazer uma biblioteca se eu não tenho prateleiras? E foi nesse momento que eu olhei para o telhado e percebi que o meu telhado estava me dando a chance de construir a biblioteca. Foi então que tive a ideia de comprar esses fitilhos e pendurar as literaturas de forma lúdica e bem atrativa”, explicou Jaciara.
Jaciara não recebe nenhuma ajuda governamental, mas ela não está sozinha. A família e os amigos se voluntariam para ajudar na biblioteca. “As crianças amam isso aqui e a gente gosta de fazer”, comentou a voluntária Rosângela Santos.
A filha de Jaciara, a pequena Eunice de Castro já começou a seguir os passos da mãe e é a mais nova contadora de histórias da família. “Eu gosto de criança, de contar história. Mas para os pequenininhos, porque para os grandes eu fico com vergonha”, admitiu a menina.
Outra preocupação é com o meio ambiente. Na Chácara do Saber, nada vai para o lixo: garrafas PET, pneus velhos, tudo se transforma. Até a fita cassete antiga ganhou uma utilidade e virou um porta-lápis. E essa arte é ensinada para a comunidade. “Aqui nada se perde. Tudo é altamente transformável. Eu fui uma pessoa transformada e também tentei e estou conseguindo transformar alguns materiais", conta.
Xerife do Saber
Para que o projeto não ficasse apenas na área da propriedade de Jaciara, surgiu a ideia de criar uma biblioteca móvel. Com a ajuda do burrinho que recebeu o nome de Xerife do Saber, Jaciara, o marido, que é vaqueiro, e o neto seguem pela estrada carregando vários livros.
Na cidade, o burrinho para onde encontra pessoas interessadas em formar uma roda de leitura. “Um projeto super interessante. Parabéns! Que todos possam aproveitar isso de uma forma bem sábia”, avaliou a estudante Suzana Palmeira.
Fonte: G1
(Foto: Reprodução/TV Paraíba) |
“Eu tinha o espaço, mas eu não tinha os elementos que eu precisava para construir a biblioteca infantil. Eu me perguntava como eu posso fazer uma biblioteca se eu não tenho prateleiras? E foi nesse momento que eu olhei para o telhado e percebi que o meu telhado estava me dando a chance de construir a biblioteca. Foi então que tive a ideia de comprar esses fitilhos e pendurar as literaturas de forma lúdica e bem atrativa”, explicou Jaciara.
Jaciara não recebe nenhuma ajuda governamental, mas ela não está sozinha. A família e os amigos se voluntariam para ajudar na biblioteca. “As crianças amam isso aqui e a gente gosta de fazer”, comentou a voluntária Rosângela Santos.
A filha de Jaciara, a pequena Eunice de Castro já começou a seguir os passos da mãe e é a mais nova contadora de histórias da família. “Eu gosto de criança, de contar história. Mas para os pequenininhos, porque para os grandes eu fico com vergonha”, admitiu a menina.
Outra preocupação é com o meio ambiente. Na Chácara do Saber, nada vai para o lixo: garrafas PET, pneus velhos, tudo se transforma. Até a fita cassete antiga ganhou uma utilidade e virou um porta-lápis. E essa arte é ensinada para a comunidade. “Aqui nada se perde. Tudo é altamente transformável. Eu fui uma pessoa transformada e também tentei e estou conseguindo transformar alguns materiais", conta.
(Foto: Reprodução/TV Paraíba) |
Para que o projeto não ficasse apenas na área da propriedade de Jaciara, surgiu a ideia de criar uma biblioteca móvel. Com a ajuda do burrinho que recebeu o nome de Xerife do Saber, Jaciara, o marido, que é vaqueiro, e o neto seguem pela estrada carregando vários livros.
Na cidade, o burrinho para onde encontra pessoas interessadas em formar uma roda de leitura. “Um projeto super interessante. Parabéns! Que todos possam aproveitar isso de uma forma bem sábia”, avaliou a estudante Suzana Palmeira.
Fonte: G1
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